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Tema da Semana  Eckhard E. Kupfer

Kupfer 684 20042024
Liberdade de expressão na era das redes sociais
Die Meinungsfreiheit in  Zeiten von sozialen

Kupfer 684 20042024

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                  Liberdade de expressão na era das redes sociais

 

Tudo costumava ser melhor, uma frase comum com uma certa idade, ou tudo costumava ser mais simples, o que talvez seja mais a verdade. O progresso tecnológico certamente trouxe consigo mais complexidade.

 

Uma área é a questão da liberdade de expressão, que é regulamentada em todas as leis fundamentais de um Estado democrático, e se houve transgressões ou violações, geralmente foi pela imprensa ou políticos extremistas. A opinião do indivíduo contava mais nos botequins, além de que ele tinha poucas oportunidades de divulgar a sua.

 

Mas desde a abertura da internet no início dos anos 1990 e a instalação das plataformas sociais, de repente todos tiveram a oportunidade de se articular e divulgar sua opinião. Não há editor-chefe ou comissão editorial para julgar, examinar e decidir o que imprimir ou difundir em publicações, nem mesmo erros gramaticais, ortográficos ou linguísticos são corrigidos – tudo é livre. O problema disso é que as plataformas saem da terra de ninguém, não têm responsabilidade e dificilmente podem ser processadas. Ninguém controlava o que aconteceu entre 1993, quando apenas um por cento dos fluxos de informação passava pela Internet, e 2007, quando já eram 97 por cento. Foi só aos poucos que os governos tomaram consciência do poder das organizações que surgiram, que mudaram as sociedades, os Estados e até o mundo. Demorou anos para elaborar e promulgar certas leis para proteger a comunidade e os Estados. A UE aprovou a lei em 2016, o Brasil em 2018. O Congresso americano convidou os representantes das plataformas e ficou bastante perplexo com suas explicações e argumentos.

 

Mas desde a eleição americana de Donald Trump e a eleição brasileira de Jair Bolsonaro, já foi feito mais um passo, ambos ganharam a eleição graças às publicações nas redes sociais e continuam a desabafar por lá. Após a tomada do Twitter pelo egocêntrico fabricante de carros elétricos Elon Musk, o poder desses meios de comunicação chegou para um outro nível. Ele agora está interferindo nas estruturas estatais, provocando desafiando a justiça, sempre com a certeza de que sua plataforma dificilmente seja vulnerável. Poderia ser chamado o Big Brother do século 21, que está presente em todos os lugares, interfere em todos as camadas e não observa nenhuma lei, porque estas são apenas nacionais. Ao fazer isso, ele criou uma comunidade de seguidores que não pode mais ser controlada.

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Não pode ser, que todos publiquem impunemente as maiores bobagens e as piores agressões. Isso não tem nada a ver com liberdade de expressão.

 

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Kupfer 684 20042024

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                Die Meinungsfreiheit in  Zeiten von sozialen Medien

 

 

“Früher war alles besser”, eine gängige Redewendung ab einem gewissen Alter, oder früher war alles einfacher, was vielleicht eher stimmt. Der technische Fortschritt brachte mit Sicherheit mehr Komplexität mit sich.

 

Ein Gebiet ist die Sache der Meinungsfreiheit, die in jedem Grundgesetz eines demokratischen Staates geregelt ist, und wenn es Übertretungen oder Verletzungen gab, dann meistens durch die Presse oder extreme Politiker. Die Meinung des einzelnen zählte eher am Stammtisch, darüberhinaus hatte er wenig Möglichkeiten seine eigene zu verbreiten.

 

Doch seit der Öffnung des Internets zu Beginn der 1990er Jahre und der Installation von sozialen Plattformen, hatte plötzlich jedermann die Möglichkeit sich zu artikulieren und seine Meinung zu verbreiten. Es gibt keinen Chefredakteur oder Redaktionskomitee das Veröffentlichungen beurteilt, untersucht und entscheidet was gedruckt oder gesendet wird, es werden noch nicht einmal grammatische, orthografische oder sprachliche Fehler korrigiert – alles ist frei. Das Problem dabei ist, dass die Plattformen aus dem Niemandsland kommen, keine Verantwortung haben und kaum belangt werden können. Was zwischen 1993 als gerade ein Prozent der Informationsflüsse durch das Netz gingen, und 2007 als es bereits 97 Prozent waren, kontrolliert niemand. Erst allmählich wurden sich Regierungen bewusst welche Machtorganisationen entstanden sind die Gesellschaften, Staaten já sogar die Welt verändert haben. Es dauerte nochmals Jahre bis man sich einigte gewisse Gesetze zum Schutz der Gemeinschaft und der Staaten zu erlassen, die EU veabschiedete das Gesetz 2016, Brasilien 2018. Der amerikanische Kongress lud die Vertreter der Plattformen ein und war recht ratlos ob ihrer Erklärungen und Argumente.

 

Doch seit der amerikanischen Wahl von Donald Trump und der brasilianischen von Jair Bolsonaro sind wir schon einen Schritt weiter, beide haben dank der Publikationen in den sozialen Netzwerken ihre Wahl gewonnen und toben sich dort weiterhin aus. Nach der Übernahme von Twitter durch den egozentrischen E-Autohersteller Elon Musk ist die Macht dieser Medien um eine weitere Stufe gestiegen, er mischt sich nun in Staatsstrukturen ein, legt sich mit den Gesetzeshütern an, immer mit der Sicherheit, dass seine Plattform kaum angreifbar ist. Man könnte in als Big Brother des 21. Jahrhunderts bezeichnen, der überall present ist, sich überall einmischt und keine Gesetze beachtet, denn diese sie ja nur national. Er zieht damit eine Anhängergemeinde nach die auch nicht mehr zu kontrollieren ist.

 

Es kann nicht sein, dass jeder straflos den grössten Unsinn und die schlimmsten Agressionen veröffentlicht. Mit Meinungsfreit hat das nichts mehr zu tun.

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