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Kupfer 724 13042025
No começo era a palavra
Im Anfang war das Wort
Kupfer 724 13042025
No começo era a palavra
É assim que o lemos no início do Evangelho de João. A Palavra estava com Deus e Deus era a Palavra. O mais tardar, quando ele criou Adão e Eva, ele também lhes deu a palavra, até a serpente poderia se comunicar, caso contrário, não teria influenciado Eva a comer a maçã da árvore proibida. Ela então convenceu Adão a fazer parte disso, e assim começou a história do homem imperfeito.
A importância e o significado da palavra percorrem toda a história repetidas vezes, seja para se fazer entender ou, o que era muito mais importante, para convencer outras pessoas e povos inteiros por meio de discursos inteligentes ou mesmo sugestivos. Sabemos que na Grécia antiga a retórica já era de grande importância para atingir objetivos, havia escolas completas para ensinar a arte da fala. A Escola Ateniense com Aristóteles e Demóstenes foi a mais importante. Na Roma antiga, Cícero e Caio Júlio César dominaram perfeitamente o discurso como ferramenta política. Grandes oradores são encontrados entre os líderes da Revolução Francesa em Robespierre e Danton, que, como muitos oradores da história, tiveram um fim trágico.
No século 20, foram Adolf Hitler e seu ministro da propaganda retoricamente habilidoso, Goebbels, que souberam inspirar as massas, assim como Mao Tsé Tung teve sucesso na nova China. Nos estados democráticos encontramos John F. Kennedy e Ronald Reagan, na Alemanha o chanceler dos anos 1970 Helmut Schmidt e no Brasil o artista da palavra Jânio Quadros e o ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Se compararmos os políticos de hoje com essas retóricas, todos eles perdem. O presidente brasileiro soa mais como Louis Armstrong em sua fase final e Donald Trump se assemelha a um trompetista que acaba de largar seu instrumento e está ofegante, sem mencionar o Santo Padre, cujos murmúrios entre espanhol e italiano poucos entendem.
Não é uma surpresa que os jovens de hoje estejam se voltando mais para a música e o que finge ser ela, sitiando seus festivais quase mensais em inúmeras quantidades: Lollapalooza, Rock in Rio, The Town e muitos mais. Ninguém mais tenta entender as letras cantadas lá, também não valeria a pena. O som e o ritmo ajudam a superar isso, e você não precisa ficar parado na multidão como faz em grandes discursos. Como resultado, a palavra perdeu hoje sua importância.
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Kupfer 724 13042025
Im Anfang war das Wort
So lesen wir es am Beginn des Evangeliums Johannes. Das Wort war bei Gott und Gott war das Wort. Spätestens als er Adam und Eva erschuf gab er ihnen ebenfalls das Wort, ja sogar die Schlange konnte sich mitteilen, sonst hätte sie Eva nicht beeinflusst den Apfel vom verbotenen Baum zu essen. Sie überzeugte dann Adam daran teilzuhaben, und damit begann die Geschichte des unvollkommenen Menschen.
Durch die gesamte Geschichte zieht sich immer wieder die Wichtigkeit und Bedeutung des Wortes, sei es um sich verständig zu machen oder was viel wichtiger war um durch intelligente oder auch suggestive Reden andere Menschen und ganze Völker zu überzeugen. Wir wissen, dass im alten Griechenland die Rhethorik bereits eine grosse Bedeutung hatte um Ziele zu erreichen, es gab komplette Schulen um die Kunst der Rede zu vermitteln. Die Athener Schule mit Aristoteles und Demosthenes war am bedeutensten. Die Rede als politisches Werkzeug beherrschten im alten Rom, Cicero und Gaius Julius Cäsar perfekt. Grosse Redner finden wir bei den Anführern der französischen Revolution in Robespierre und Danton, die wie viele Redner in der Geschichte ein tragisches Ende nahmen.
Im 20. Jahrhundert war es Adolf Hitler und sein rethorisch beschlagener Propagandaminister Goebbels, die die Massen zu begeistern wussten, ebenso wie es Mao Tsé Tung im neuen China gelang. In demokratischen Staaten finden wir John F. Kennedy und Ronald Reagan, in Deutschland den Kanzler der 1970er Jahre Helmut Schmidt und in Brasilien den Wortkünstler Jânio Quadros sowie den ehemaligen Gouverneur von Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Vergleichen wir die heutigen Politiker mit diesen Rethorikern dann fallen eigentlich alle ab. Der brasilianische Präsident klingt eher wie Louis Armstrong in seiner Endphase und Donald Trumps ähnelt einem Trompeter der gerade das Instrument weggelegt hat und nach Luft ringt, nicht zu reden vom heiligen Vater, dessen Genuschel zwischen Spanisch und Italienisch nur noch wenige verstehen.
Ist es dann ein Wunder, dass die heutige Jugend sich mehr der Musik und dem was sich dafür ausgibt zuwendet, und ihre nahezu monatlichen Festivals in unzähligen Mengen belagert: Lollapalooza, Rock in Rio, The Town und viele mehr. Um die gesungenen Texte dort zu verstehen bemüht sich wirklich keiner mehr, es würde sich auch nicht lohnen. Der Klang und Rythmus hilft darüber hinweg, und in der Menge muss man auch nicht still stehen wie bei grossen Ansprachen. Damit hat das Wort heute an Bedeutung verloren.
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