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Sr. Kupfer no Congresso FECCAB 2023 em Juiz de Fora-MG - 2.jpg

Tema da Semana  Eckhard E. Kupfer

Kupfer 751 29112025
O propósito das conferências ambientais
Der Sinn von Umweltkonferenzen

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O propósito das conferências ambientais

Uma rebusca da COP 30 em Belém.

Desde os políticos finalmente perceberam que a qualidade natural de vida em nosso planeta está em declínio, eles se reúnam uma vez por ano, acompanhados por ambientalistas profissionais, para uma Conferência sobre Mudanças Climáticas. A primeira delas ocorreu em Berlim, em 1995.

Nessas reuniões, que geralmente duram duas semanas, representantes das 192 nações das Nações Unidas discutem como proteger melhor o clima, garantir que a temperatura não ultrapasse 1,5 grau e como reduzir as emissões de gases de escape em termos reais. Mas é fácil perceber pelo número de representantes que participam da discussão que é difícil alcançar um acordo comum, já que as decisões incluídas no protocolo final devem ser tomadas por unanimidade.

Esse dilema ocorreu na COP 30 deste ano em Belém, assim como em muitas conferências anteriores. Embora o local teria sido ideal do ponto de vista dos ambientalistas, porque em nenhum lugar as mudanças climáticas são tão evidentes quanto na região amazônica. Mas é exatamente por isso que esta conferência em particular mostrou a natureza questionável dessas reuniões, porque a capital do estado de Pará, a porta de entrada para a Amazônia, não conseguiu oferecer acomodação, transporte e suprimentos adequados para cerca de 50.000 participantes desde o início, o que foi reclamado e criticado por muitos participantes. Mas é preciso perguntar: é realmente necessário ambientalmente que 50.000 especialistas se reúnam fisicamente em uma conferência assim para elaborar um protocolo que ao final apenas represente opiniões diferentes sobre o progresso futuro da proteção ambiental. É preciso considerar que tais conferências já são prejudiciais ao clima por si só.

Além disso, eles são de pouca ajuda para o meio ambiente imediato e seus habitantes se manifestações e protestos dos realmente afetados forem reprimidos. Anúncios do primeiro mundo de que querem sustentar sua qualidade de vida com bilhões de euros não servem de nada, sem o medo de que esses valores evaporam no longo caminho até chegar no Amazonas, e que pouco disso chegará aos afetados.

A conclusão da COP 30 permanece: bem pensada, mas infelizmente mal realizada.

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Der Sinn von Umweltkonferenzen

Eine Nachlese zur COP 30 in Belém.

Seit auch den Politikern bewusst wurde, dass es mit der natürlichen Lebensqualität auf unserem Planeten abwärts geht, treffen sie sich, begleitet von professionellen Umweltschützern, einmal jährlich zu einer Klimarahmenkonvention. Die erste davon fand 1995 in Berlin statt.

Auf diesen normalerweise zweiwöchigen Treffen diskutieren Vertreter der 192 Nationen der Vereinten Nation wie man am besten das Klima schützt, dafür sorgt dass die Temperatur die 1,5 Grad nicht übersteigt und die Abgasemissionen real reduziert werden. Aber bereits an der Zahl der mitdiskutierenden Vertreter kann man leicht erkennen, dass es schwerlich zu einer einheitlichen Übereinstimmung kommen kann, da die Beschlüsse die in das Endprotokoll aufgenommen werden, einstimming erfolgen sollen.

Bei der diesjährigen COP 30 in Belém trat dieses Dilema ebenso auf wie bei vielen früheren Konferenzen. Dazu kam noch, dass der Austragungsort, der vom Standpunkt der Umweltschützer ideal gewesen wäre, denn nirgendwo ist die Klimaveränderung so evident wie im Amazonasgebiet. Aber gerade deshalb zeigte besonders diese Konferenz die Fragwürdigkeit solcher Treffen, denn die Hauptstadt des Staates Pará, das Eingangstor zum Amazonas, war von vorne herein nicht in der Lage ca. 50 000 Konferenzteilnehmer Unterkunft, Transport und adäquate Versorgung anzubieten, was von vielen Teilnehmern reklamiert und kritisiert wurde. Doch muss man fragen, ist es wirklich umweltgerecht wenn zu solch einer Konferenz 50 000 Experten sich physisch treffen um am Ende ein Protokoll zu erarbeiten, das lediglich unterschiedliche Meinungen über den weiteren Fortgang des Umweltschutzes darstellt. Da muss man doch zu dem Standpunkt kommen, dass solche Konferenzen in sich bereits klimaschädlich sind.

Ausserdem helfen sie der direkten Umwelt und deren Bewohnern wenig, wenn Demonstrationen und Proteste der wirklich Betroffenen reprimiert werden. Da nützen auch Ankündigungen aus der ersten Welt nichts, dass man deren Lebensqualität mit Milliardenbeträgen unterstützen will, ohne die Befürchtung zu haben, dass diese Beträge auf dem langen Weg zum Amazonas unterwegs sich irgendwo in Luft auflösen und wenig davon bei den Betroffenen ankommt.

Als Fazit zu COP 30 bleibt: Gut gedacht, aber leider falsch gemacht.

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